Sua história tem sido, a história do sofrimento de um rio que há mais de quinhentos anos é fonte de vida e riqueza.(Guimarães Rosa)
Amiga Luisa Lupfau
Foto by Luisa Lupfau (Luisa no São Francisco)
Rio São Francisco - Os Seios da Mulata
Esta é uma das mais belas paisagens do Rio São Francisco.
As formações ao fundo da foto lembram realmente os seios de uma mulher.
Maior rio genuinamente brasileiro, o São Francisco tem sua nascente e foz em território Brasileiro. O Velho Chico banha os Estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas e pertence à bacia hidrográfica que dá seu nome drenando uma área de 631.133 Km quadrados.
Foi descoberto em 4 de outubro de 1501, dia de São Francisco de Assis, pelo navegador português André Gonçalves, que trouxe consigo o experiente navegador Genovês Américo Vespúcio.
Quando de sua descoberta os índios chamavam o rio de "opará" (rio mar)
Considerado o Rio da integração nacional, o São Francisco é assim conhecido por ser o caminho de ligação do Sudeste e do Centro-Oeste com o Nordeste. Desde a sua nascente, na Serra da Canastra, no município de São Roque de Minas, a 1200 metros de altitude até sua foz, na divisa de Sergipe e Alagoas, ele percorre 2.830 km.
Podemos dividir o rio em quatro trechos:
o Alto São Francisco, que vai de suas cabeceiras até Pirapora, em Minas Gerais;
o Médio, de Pirapora, (onde começa o trecho navegável), até Remanso, na Bahia;
o Submédio, de Remanso até Paulo Afonso, também na Bahia;
e o Baixo, de Paulo Afonso até a foz na cidade alagoana de Piaçabuçu.
O Rio corre inicialmente de Sul (S) para o Norte (N), atravessa Minas Gerais, e Bahia, aí correndo para o Nordeste (NE) e, após o chamado cotovelo do São Francisco, para Sudeste (SE). Ele serve como fronteira natural entre os Estados de Minas e Bahia (em pequeno trecho). Entre a Bahia, Pernambuco e Alagoas e por último Alagoas de Sergipe estando aí localizada sua foz ( o Delta do São Francisco)
Nas áreas próximas às nascentes (alto São Francisco) e à foz,(baixo São Francisco) as chuvas são relativamente abundantes, já nos outros pontos( médio e sub-médio), o clima é muito seco (semi-árido).
Em toda sua extensão, conta com um total de 168 afluentes, sendo 90 na margem direita do rio e 78 na margem esquerda.
O Velho Chico percorre regiões semiáridas, com pouca chuva e afluentes temporários, mesmo assim é perene (não seca em nenhum período do ano), isso porque seu volume é mantido por afluentes perenes no centro do Estado de Minas Gerais. O Rio tem 36 tributários significativos sendo 19 perenes (não secam). Os principais afluentes são da margem esquerda: Paracatu, Urucuia, Carinhanha, Corrente e Grande que fornecem 70% das águas em um percurso de 700Km. Na margem direita os principais tributários (afluentes) são: Paraopeba, Velhas, Jequitai e Verde Grande.
Abaixo do rio Grande (da Bahia), os afluentes, situados no polígono das secas, são intermitentes, secam nos períodos de pouca pluviosidade e produzem grandes torrentes na época das chuvas.
Em diversos trechos, o São Francisco oferece condições de navegação, desse modo, as principais cargas transportadas são de cimento, sal, açúcar, arroz, soja, madeira e gipsita, incluindo o transporte de pessoas, sobretudo de turistas.
Suas águas são usadas para o turismo, lazer, irrigação, transporte, entre outros, desempenhando um importante papel socioeconômico para os Estados e, principalmente, para as cidades que o margeia.
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Esta é uma das mais belas paisagens do Rio São Francisco.
As formações ao fundo da foto lembram realmente os seios de uma mulher.
Um rio que une climas e regiões diferentes
Maior rio genuinamente brasileiro, o São Francisco tem sua nascente e foz em território Brasileiro. O Velho Chico banha os Estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas e pertence à bacia hidrográfica que dá seu nome drenando uma área de 631.133 Km quadrados.
Foi descoberto em 4 de outubro de 1501, dia de São Francisco de Assis, pelo navegador português André Gonçalves, que trouxe consigo o experiente navegador Genovês Américo Vespúcio.
Quando de sua descoberta os índios chamavam o rio de "opará" (rio mar)
Considerado o Rio da integração nacional, o São Francisco é assim conhecido por ser o caminho de ligação do Sudeste e do Centro-Oeste com o Nordeste. Desde a sua nascente, na Serra da Canastra, no município de São Roque de Minas, a 1200 metros de altitude até sua foz, na divisa de Sergipe e Alagoas, ele percorre 2.830 km.
Podemos dividir o rio em quatro trechos:
o Alto São Francisco, que vai de suas cabeceiras até Pirapora, em Minas Gerais;
o Médio, de Pirapora, (onde começa o trecho navegável), até Remanso, na Bahia;
o Submédio, de Remanso até Paulo Afonso, também na Bahia;
e o Baixo, de Paulo Afonso até a foz na cidade alagoana de Piaçabuçu.
O Rio corre inicialmente de Sul (S) para o Norte (N), atravessa Minas Gerais, e Bahia, aí correndo para o Nordeste (NE) e, após o chamado cotovelo do São Francisco, para Sudeste (SE). Ele serve como fronteira natural entre os Estados de Minas e Bahia (em pequeno trecho). Entre a Bahia, Pernambuco e Alagoas e por último Alagoas de Sergipe estando aí localizada sua foz ( o Delta do São Francisco)
Nas áreas próximas às nascentes (alto São Francisco) e à foz,(baixo São Francisco) as chuvas são relativamente abundantes, já nos outros pontos( médio e sub-médio), o clima é muito seco (semi-árido).
Em toda sua extensão, conta com um total de 168 afluentes, sendo 90 na margem direita do rio e 78 na margem esquerda.
O Velho Chico percorre regiões semiáridas, com pouca chuva e afluentes temporários, mesmo assim é perene (não seca em nenhum período do ano), isso porque seu volume é mantido por afluentes perenes no centro do Estado de Minas Gerais. O Rio tem 36 tributários significativos sendo 19 perenes (não secam). Os principais afluentes são da margem esquerda: Paracatu, Urucuia, Carinhanha, Corrente e Grande que fornecem 70% das águas em um percurso de 700Km. Na margem direita os principais tributários (afluentes) são: Paraopeba, Velhas, Jequitai e Verde Grande.
Abaixo do rio Grande (da Bahia), os afluentes, situados no polígono das secas, são intermitentes, secam nos períodos de pouca pluviosidade e produzem grandes torrentes na época das chuvas.
Em diversos trechos, o São Francisco oferece condições de navegação, desse modo, as principais cargas transportadas são de cimento, sal, açúcar, arroz, soja, madeira e gipsita, incluindo o transporte de pessoas, sobretudo de turistas.
Suas águas são usadas para o turismo, lazer, irrigação, transporte, entre outros, desempenhando um importante papel socioeconômico para os Estados e, principalmente, para as cidades que o margeia.
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