Povos Ribeirinhos - Religiosidade, a Arte e a Cultura do Homem Sertanejo.
Objeto da miscigenação do branco, do índio(influência marcante) e do negro, os povos ribeirinhos do Rio São Francisco assistem o desenrolar de um legado cultural de grande valor e beleza inestimável, onde surge a verdadeira nacionalidade. Esses homens e mulheres souberam resguardar as riquezas culturais tanto da própria terra, quanto as de outros continentes, forjando, então, a cultura sertaneja que passou a deixar marcas que jamais serão apagadas na maneira do sertanejo sentir e ver o mundo. Dentro de sua alma e sangue vive uma poderosa energia capaz de interferir na linguagem, nos conteúdos de seu imaginário e nos costumes que caracterizam seu cotidiano. A fé, a cultura e a arte ribeirinha fizeram com que o Rio São Francisco contribuísse para a construção da identidade nacional.
Este texto foi compilado e adaptado para este Blog.
Texto original SASP-Sociedade Amantes do Samba Paulista (enredo Mocidade Alegre 2006)
Ribeirinhos do Baixo São Francisco recebem formação socioambiental
(18/05/2010) Globo Rural Online
Mais de 60 líderes ribeirinhos do baixo São Francisco -que abrange Sergipe e Alagoas- junto com estudantes da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) iniciam nesta terça-feira (18/5) o primeiro Curso de Extensão para Formação Socioambiental de Comunidades Ribeirinhas do Baixo São Francisco.
O curso será realizado na cidade de Penedo, Alagoas, e pretende formar os participantes para que tenham noções sobre recuperação de áreas degradadas, lagoas marginais (berçários de peixes), e identificação de espécies invasoras.
Os participantes receberão também noções sobre educação ambiental e mobilização social e, ao final do curso, programado para quatro dias, os alunos vão apresentar as estratégias de ações de médio e longo prazos para fazerem parte do rol de atividades destinadas à revitalização do Rio São Francisco.
Além de informações específicas sobre a revitalização, os participantes terão apresentações sobre a cadeia produtiva para criação de abelhas nativas, alternativa de geração de emprego e renda para além da época do defeso e exibição de vídeos.
As comunidades ribeirinhas se organizam ao longo das margens do São Francisco e sobrevivem de atividades como a pesca artesanal e mariscagem. Além do sustento diário, esses moradores têm no rio sua maior referência simbólica e cultural.
Como atividade extra-curso, os alunos farão visita ao Centro Integrado de Referência (CenIR), que é uma estrutura socioeducadora de convergência de ações para a revitalização. O Centro trabalha com a recuperação de áreas degradadas, turismo sustentável, zoneamento ecológico econômico, além de disseminar experiências exitosas da região.
O Curso de Extensão para Comunidades Ribeirnhas do Baixo São Francisco é apoiado pelo Ministério do Meio Ambiente em parceria com as secretarias de Meio Ambiente e Recursos Hídricos dos estados de Alagoas e Sergipe, prefeitura do município de Canindé do São Francisco (SE) e prefeitura de Penedo (AL).